Em 365 dias faz-se um ano. E neste mesmo ano, desfaz-se uma colcha de crochê. Aquela que emaranhamos durante nove meses com fino traçado, elegante cuidado e carinhos velados!
Alguns espaços estão vazios e outros foram ocupados às pressas. Desde que tiramos algumas fotografias dos porta-retratos e escondemos as velhas lembranças, pareceu ter ficado mais fácil!
Aos poucos, ele não mais percebia. Parou de seguir, de saber ou de entender... Deixou o vento levar o perfume dela, a traça roer as cartas e a vida ficar sem graça!
Ele tinha o olhar profundo, lânguido, como quem desejasse um sonho na rede da varanda. Nas conversas sérias ou nos papos soltos, o olhar era sempre tão interminável, que doía!
Era o ano de 2007 e o aniversário do Chico, meu marido, estava próximo. Decidi então, fazer uma surpresa! Chamei o Geraldo, conhecido da nossa família e exímio desenhista, para fazer um desen
De bar em bar em BH, cada canto uma história para contar