Pediu um sonho novo! Mas, exigiu que ele fosse grande e colorido, para que assim, ocupasse todos os espaços vazios! Já imaginava até a cena: pegaria aquele sonho - difícil de carregar, não por ser pesado, mas por ser imenso - e o colocaria nas costas para caminhar pelas ruas.
Vez ou outra esbarraria nas pessoas que estavam a andar, também com sonhos: uns pequeninos, outros maiores do que os dela, e alguns outros, quase invisíveis.
Honestamente, às vezes, seria divertido, outras, incômodo, mas a experiência de se viver um sonho, valeria cada momento! Ainda mais agora, que ela andava meio cinza por aí, sem muito sonho para carregar.
Ter um sonho novo seria a oportunidade de recomeçar, de pintar o sorriso com novas cores! Afinal, tão importante quanto prosseguir, é se reinventar. É criar, recriar, diariamente, uma bola azul imensa e leve que flutue sobre nossas cabeças... Uma bola azul de sonhos!
* Texto escrito por Cris Mendonça em 2009.